quinta-feira, 10 de março de 2011

Sonho para se contar no café

Resolvi me deixar pautar pelo título e comentar o tipo de coisa que conversaria em um café com amigos. Tenho dois amigos específicos em mente. Não que não pudessem ser outros. Mas a imaginação e os subterfúgios psicológicos são inexplicáveis.

Bem, nesta manhã, ao invés de tomar, como deveria, meu bom e forte café, vou contar o sonho que tive e que é bastante estranho.

Estou dentro de uma torre alta e redonda. As paredes em volta são redondas e imensas. A frente, há como que um cilindro de concreto igualmente redondo, mas de raio menor, que sobe paralelo às paredes. Em volta deste, tem uma escada em espiral. Ao longo da parede do cilindro, há uma exposição artística. Quadros com imagens estão pendurados com uma luz em cima a iluminá-los. O quadro que vejo tem a foto de Wagner Moura em uma expressão facial simples. A camisa que ele usa é branca e o fundo da imagem é azul (pensando agora, talvez seja como a imagem de Roberto-Carlos no cartaz do samba-enredo da Beija-Flor deste ano).

Um homem está olhando para foto, parado do seu lado esquerdo, de braços cruzados, todo vestido de branco com roupas leves e, aparentemente, calçando sandálias, em um aspecto indiano (detalhes orientais sempre estão presentes nos meus sonhos). Este homem, eu, a sonhadora em questão, deduzi no sonho, era José Padilha. Ele se anda até o lado direito da foto, apoia a mão na parede e a cabeça no braço em um suspiro. Então chega Wagner Moura de jeans, tênis e camisa preta desculpando-se pelo atraso. A essa altura, a sonhadora deduz em sonho tratar-se da cerimônia de lançamento de Tropa de Elite 2.
Wagner Moura chega dizendo a José Padilha que precisava conversar com ele, que teve uma ideia “bem legal” para um terceiro filme. Lembro de mencionar algo de muitas metralhadoras e dizer em seguida “bem legal”. José Padilha bufa de raiva, pega Wagner Moura pelo colarinho, o encosta na parede e esbraveja dizendo que ele está louco, que ele não entendeu nada...

Nisso chega a uma mulher loira de cabelo curto com três filhos já grandinhos chamando José Padilha de amor e dizendo que tem algo pra conversar com ele. Vendo a cena ela diz para deixar para lá. Ele pergunta do que se trata e ela diz “é econômico, é sempre econômico”. Diz que ele precisa se acalmar. Tira dois cigarros da bolsa; uma para si, outro para ele. Acende-os e o dela é de tabaco, mas o dele, de maconha. Um homem próximo dali oferece um baseado para o Wagner Moura que fuma muito rápido deixando preto o cigarro.

Depois disso os três se dirigem para cima na escada em espiral. Eles passam por um lugar que é como uma entrada na qual estão dois guardas que, na verdade, são DJs. Eu paro nessa entrada, o que é engraçado porque até então, eu estava de mera observadora no sonho. Parada na entrada, o guarda gordinho com o fone de ouvido descansando no pescoço diz que vai colocar uma música ótima que eu vou gostar. Não toca música alguma mas o guarda começa a cantar como quem a está ouvindo no fone e a música é Hotel Califórnia. Então eu digo que a versão não tem os solos de violão. Ela faz gesto de quem não ouviu e eu explico que pelo tempo que gastou para ele começar a música, percebi que a versão que está tocando não tem o solo de violão do início que é a melhor parte da música.

Acordo. Escovo os dentes, ponho as lentes de contato,  etc. Venho ver as notícias e novidades no computador e a primeira que vejo é sobre Wagner Moura estrear um filme em Holiwood.

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